Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 19 de 19
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 69(2): 204-207, Mar.-Apr. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003396

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this report is to represent the role of the use of bedside ultrasound by the anesthesiologist, offering an individualized approach to the specific condition of the patient, without unnecessary postponement of femur fracture surgical repair in the elderly. Case report: Female patient, 86 years old, hypertensive, victim of trochanteric fracture of the femur, taken to the operating room after being released by cardiology service. A bedside ultrasound exam allowed the identification of aortic stenosis, left ventricular hypertrophy, carotid stenosis, and signs of hypovolemia. From these findings, it was decided to use an ultrasound-guided block of the nerves femoral and lateral cutaneous of the thigh as an anesthetic technique. Conclusions: The use of ultrasound guidance by the anesthesiologist can provide relevant information for individualizing the anesthetic technique, without postponing the surgical intervention, which usually occurs when the patient is referred for complete examination by the specialist.


Resumo Objetivo: Exemplificar o papel do emprego da ultrassonografia à beira do leito pelo anestesiologista e oferecer uma abordagem individualizada para a condição específica do paciente, sem que haja postergação desnecessária de correções cirúrgicas de fraturas de fêmur em idosos. Relato do caso: Paciente feminina, 86 anos, hipertensa, vítima de fratura trocantérica de fêmur, levada ao bloco cirúrgico após liberação cardiológica. O exame ultrassonográfico à beira do leito possibilitou a identificação de estenose aórtica, hipertrofia ventricular esquerda, estenose de carótida e indícios de hipovolemia. A partir desses achados, decidiu-se pelo bloqueio nos nervos femoral e cutâneo lateral da coxa guiado pela ultrassonografia como técnica anestésica. Conclusão: O uso da ultrassonografia direcionada à beira do leito pelo anestesiologista pode fornecer informações relevantes para a individualização da técnica anestésica, sem que haja postergação da intervenção cirúrgica, a qual comumente ocorre quando o paciente é referenciado para exame completo pelo especialista.


Subject(s)
Humans , Female , Aged, 80 and over , Ultrasonography/methods , Point-of-Care Systems , Femoral Fractures/surgery , Preoperative Care/methods , Ultrasonography, Interventional/methods , Nerve Block/methods
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 23-27, jan,-fev. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612866

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial pela via posterior tem sua eficácia para cirurgias de ombro demonstrada por diferentes autores. Entretanto, não há um consenso sobre a massa e o volume ideal de anestésico local a ser empregado. O objetivo deste estudo é comparar diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio do plexo braquial pela via posterior em cirurgias artroscópicas de ombro. MÉTODO: Sessenta pacientes com idade > 18 anos, estado físico ASA I e II, escalados para cirurgias artroscópicas de ombro unilateral foram alocados aleatoriamente em três grupos: A (10 mL a 0,5 por cento), B (20 mL a 0,5 por cento), C (5 mL a 1 por cento). O bloqueio foi realizado com agulha 22G de 100 mm conectada ao neuroestimulador, em um ponto 3 cm lateral ao ponto médio do interespaço de C6 e C7, sendo injetada a solução correspondente a cada grupo. A dor pós-operatória foi avaliada na SRPA e nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Os grupos foram comparados quanto ao tempo para primeira queixa de dor, à pontuação na ENV e ao consumo de morfina nas primeiras 24 horas. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em relação a idade, peso e altura. Não houve diferença no tempo até a primeira queixa de dor, ENV superior a três e consumo de morfina no pós-operatório entre os grupos. CONCLUSÕES: O presente estudo concluiu que 5 mL de ropivacaína 1 por cento promoveu eficácia analgésica similar a 10 mL ou 20 mL de ropivacaína 0,5 por cento no bloqueio do plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The efficacy of posterior brachial plexus block for shoulder surgeries is demonstrated by different authors. However, there is no consensus on the ideal mass and volume of local anesthetic to be employed. The objetive of this study was to compare different volumes and masses of ropivacaine in posterior brachial plexus block in arthroscopic surgeries of the shoulder. METHOD: Sixty patients > 18 years, physical status ASA I and II, scheduled for unilateral arthroscopic surgeries of the shoulder were randomly placed in three groups: A (10 mL to 0.5 percent), B (20 mL to 0.5 percent), C (5 mL to 1 percent). The block was performed with a 22G needle of 100 mm connected to neurostimulator, in a point 3 cm lateral to the midpoint of C6 and C7 interspace, being injected the solution corresponding to each group. The postoperative pain was evaluated at the recovery room and within the first 24 hours of the postoperative period. The groups were compared on length of time until the first complaint of pain, visual numeric scale (VNS) score and morphine consumption within the first 24 hours. RESULTS: There was no statistically significant difference between the three groups related to age, weight and height. There was no difference in length of time until the first complaint of pain, VNS scores over three and morphine consumption in the postoperative period between the groups. CONCLUSIONS: This study concluded that 5 mL of 1 percent ropivacaine promoted analgesic efficacy similar to 10 mL or 20 mL of 0.5 percent ropivacaine in the posterior brachial plexus block using neurostimulator.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo braquial por la vía posterior ya posee su eficacia bien demostrada por diferentes autores para las cirugías de hombro. Sin embargo, no existe un consenso sobre la masa y el volumen ideal de anestésico local a ser usado. El objetivo de este estudio, es comparar los diferentes volúmenes y masas de ropivacaína en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior en cirugías artroscópicas de hombro. MÉTODO: Sesenta pacientes con una edad superior a los 18 años, estado físico ASA 1 y 2, programados para cirugías artroscópicas de hombro unilateral, fueron ubicados aleatoriamente en tres grupos: A (10 mL a 0,5 por ciento), B (20 mL a 0,5 por ciento), C (5 mL a 1 por ciento). El bloqueo fue realizado con una aguja 22G de 100 mm conectada al neuroestimulador, en un punto 3 cm lateral al punto medio del interespacio de C6 y C7, siendo inyectada la solución correspondiente a cada grupo. El dolor postoperatorio fue evaluado en la SRPA y en las primeras 24 horas del postoperatorio. Los grupos se compararon en cuanto al tiempo al sentir el primer quejido de dolor, en cuanto a la puntuación en la ENV, y al consumo de morfina en las primeras 24 horas. RESULTADOS: No hubo una diferencia estadísticamente significativa entre los tres grupos con relación a la edad, al peso y a la altura. No hubo una diferencia en el tiempo hasta que el paciente sintió el primer quejido de dolor, ENV superior a tres y consumo de morfina en el postoperatorio entre los grupos. CONCLUSIONES: El presente estudio concluye que 5 mL de ropivacaína al 1 por ciento promueve la eficacia analgésica similar a 10 mL o 20 mL de ropivacaína al 0,5 por ciento en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior con el uso del neuroestimulador.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/standards , Pain, Postoperative/drug therapy , Anesthesia, Conduction , Brachial Plexus , Shoulder/surgery
3.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 452-460, jul.-ago. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521557

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar das alterações na função pulmonar, a oxigenação materna se mantém nas anestesias regionais para obstetrícia. Mesmo assim, nessas situações, o fornecimento de oxigênio suplementar para a mãe é prática disseminada. A principal justificativa é a boa oxigenação fetal; entretanto, não há devida comprovação. Este estudo prospectivo e com distribuição randômica das pacientes teve o objetivo de testar a hipótese da existência ou não de correlação entre hiperóxia materna e elevação de parâmetros gasométricos fetais na cesariana eletiva. MÉTODO: Foram estudadas vinte pacientes grávidas, submetidas à raquianestesia, através de gasometrias arteriais, com diferentes frações inspiradas de oxigênio e correlacionadas com a gasometria fetal. RESULTADOS: O aumento da fração inspirada de oxigênio materno não se correlacionou com o aumento da pressão parcial de oxigênio fetal. CONCLUSÕES: A indução de hiperóxia materna através de oxigenoterapia suplementar não foi capaz de aumentar a pressão parcial de oxigênio no feto. Não houve modificação nos parâmetros gasométricos fetais, mesmo em caso de mudança desses parâmetros na parturiente, induzidos pela hiperóxia durante a cesariana sob raquianestesia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Despite changes in pulmonary function, maternal oxygenation is maintained during obstetric regional blocks. But in those situations, the administration of supplementary oxygen to parturients is a common practice. Good fetal oxygenation is the main justification; however, this has not been proven. The objective of this randomized, prospective study was to test the hypothesis of whether maternal hyperoxia is correlated with an increase in fetal gasometric parameters in elective cesarean sections. METHODS: Arterial blood gases of 20 parturients undergoing spinal block with different inspired fractions of oxygen were evaluated and correlated with fetal arterial blood gases. RESULTS: An increase in maternal inspired fraction of oxygen did not show any correlation with an increase of fetal partial oxygen pressure. CONCLUSIONS: Induction of maternal hyperoxia by the administration of supplementary oxygen did not increase fetal partial oxygen pressure. Fetal gasometric parameters did not change even when maternal parameters changed, induced by hyperoxia, during cesarean section under spinal block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: A pesar de las alteraciones en la función pulmonar, la oxigenación materna se mantiene en las anestesias regionales para obstetricia. Pero incluso así, en esas situaciones, el suministro de oxígeno suplementario para la madre se practica en forma diseminada. La principal justificación es la buena oxigenación fetal, sin embargo, no existe la debida comprobación al respecto. Este estudio prospectivo y con distribución randómica de las pacientes, tuvo el objetivo de comprobar la hipótesis de la existencia o no de una correlación entre la hiperoxia materna y la elevación de los parámetros gasométricos fetales en la cesárea por elección.? MÉTODO: Se estudiaron veinte pacientes embarazadas, sometidas a la raquianestesia, a través de gasometrías arteriales, con diferentes fracciones inspiradas de oxígeno y correlacionadas con la gasometría fetal. RESULTADOS: El aumento de la fracción inspirada de oxígeno materno no se correlacionó con el aumento de la presión parcial de oxígeno fetal. CONCLUSIONES: La inducción de hiperoxia materna a través de la oxigenoterapia suplementaria, no fue capaz de aumentar la presión parcial de oxígeno en el feto. No hubo modificación en los parámetros gasométricos fetales, incluso en el caso del cambio de esos parámetros en la parturiente, inducidos por la hiperoxia durante la cesárea bajo raquianestesia.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cesarean Section , Fetus/metabolism , Oxygen/metabolism , Hypoxia/metabolism , Blood Gas Analysis , Inhalation , Pressure , Prospective Studies , Pregnancy Complications/metabolism , Young Adult
4.
Rev. bras. anestesiol ; 58(6): 623-630, nov.-dez. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-497049

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome de Tako-Tsubo é uma complicação pós-operatória rara, com mortalidade em torno de 5 por cento. O objetivo deste relato é apresentar o bloqueio neuromuscular residual como fator desencadeante da referida síndrome, discutir sobre a mesma e alertar sobre o bloqueio neuromuscular residual. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 61 anos, estado físico ASA I, submetida à anestesia geral associada a bloqueio paravertebral cervical para reparo artroscópico de lesão de manguito rotator. Após extubação foi evidenciado bloqueio neuromuscular residual por meio do exame clínico. Na sala de recuperação pós-anestésica evoluiu com sonolência, taquicardia, hipertensão arterial e acidose respiratória grave. Após a reintubação, evoluiu com parada cardíaca em atividade elétrica sem pulso, revertida com adrenalina e massagem cardíaca externa. Apresentou no pós-operatório elevação de segmento ST, aumento de troponina e acinesia de segmento médio-apical de ventrículo esquerdo com fração de ejeção estimada em 30 por cento. A cineangiocoronariografia mostrou coronárias isentas de ateromatose significativa e grave comprometimento da função sistólica com acinesia inferior e ântero-septo-apical com hipercontratilidade compensatória de suas porções basais. Com o tratamento instituído houve recuperação funcional completa. CONCLUSÕES: O bloqueio neuromuscular residual associado à paralisia diafragmática e possível atelectasia pulmonar levando a insuficiência respiratória, hipercapnia e descarga adrenérgica foram os fatores desencadeantes da síndrome de Tako-Tsubo com sua grave repercussão clínica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Tako-Tsubo syndrome is a rare postoperative complication with a 5 percent mortality rate. The objective of this report was to present residual neuromuscular blockade as a trigger for this syndrome, discuss this disorder, and call attention to the risks of residual neuromuscular blockade. CASE REPORT: A 61-year old female, physical status ASA I, who underwent general anesthesia associated with paravertebral cervical block for arthroscopic repair of a rotator cuff lesion. Physical exam after extubation detected residual neuromuscular blockade. In the post-anesthetic care unit the patient developed somnolence, tachycardia, hypertension, and severe respiratory acidosis. After reintubation the patient evolved for cardiac arrest with electrical activity without a pulse, which was reverted with the administration of adrenaline and external cardiac massage. In the postoperative period the patient presented elevation of the ST segment, increased troponin, and left ventricular medial-apical akinesia with an estimated ejection fraction of 30 percent. Cardiac catheterization showed absence of significant atheromatous lesions in the coronary vessels, and severe disruption of the systolic function with inferior and antero-septo-apical akinesia and compensatory basal hypercontractility. The patient had complete functional recovery with the treatment instituted. CONCLUSIONS: Residual neuromuscular blockade associated with diaphragmatic paralysis and possible pulmonary atelectasis leading to respiratory failure, hypercapnia, and adrenergic discharge triggered the Tako-Tsubo syndrome with severe clinical repercussion.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El Síndrome de Tako-Tsubo es una complicación postoperatoria rara con una mortalidad en torno de un 5 por ciento. El objetivo de este relato es presentar el bloqueo neuromuscular residual como factor desencadenante del referido síndrome, discutir sobre él y alertar sobre el bloqueo neuromuscular residual. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo femenino, 61 años, estado físico ASA I, sometida a la anestesia general asociada al bloqueo paravertebral cervical para la reparación artroscópica de lesión de manguito de los rotadores. Después de la extubación, quedó demostrado el bloqueo neuromuscular residual a través del examen clínico. En la sala de recuperación postanestésica, evolucionó con somnolencia, taquicardia, hipertensión arterial y acidosis respiratoria grave. Después de la reintubación evolucionó con parada cardíaca en actividad eléctrica sin pulso, revertida con adrenalina y masaje cardíaco externo. En el postoperatorio presentó una elevación de segmento ST, aumento de troponina y acinesia de segmento medio-apical del ventrículo izquierdo, con fracción de eyección estimada en un 30 por ciento. La cineangiocoronariografía mostró coronarias exentas de ateromatosis significativa y un grave comprometimiento de la función sistólica con acinesia inferior y ántero-septo-apical, con hipercontratilidad compensatoria de sus porciones basales. Con el tratamiento iniciado, hubo una recuperación funcional completa. CONCLUSIONES: El bloqueo neuromuscular residual asociado a la parálisis diafragmática y la posible atelectasia pulmonar, que conlleva a la insuficiencia respiratoria, hipercapnia y descarga adrenérgica, fueron los factores desencadenantes del síndrome de Tako-Tsubo con su grave repercusión clínica.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Neuromuscular Blockade/adverse effects , Takotsubo Cardiomyopathy/etiology
5.
Rev. bras. anestesiol ; 58(5): 431-439, set.-out. 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-492253

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As intervenções cirúrgicas por via artroscópica no ombro estão relacionadas com a dor pós-operatória de grande intensidade. Dentre as técnicas de analgesia, o bloqueio do plexo braquial é a que oferece os melhores resultados. O objetivo deste estudo foi determinar qual concentração de anestésico local no bloqueio de plexo braquial pela via posterior propicia analgesia pós-operatória mais prolongada para essas operações. MÉTODO: Noventa pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial pela via posterior foram divididos aleatoriamente em três grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaína a 0,5 por cento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaína a 0,75 por cento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaína a 1 por cento. O bloqueio foi avaliado por meio da pesquisa de sensibilidade térmica utilizando-se algodão embebido em álcool e a dor pós-operatória foi avaliada seguindo-se uma escala numérica verbal (ENV) nas primeiras 48 horas. RESULTADOS: Nos três grupos a analgesia pós-operatória foi similar segundo os parâmetros avaliados; ENV de dor média, tempo até a primeira queixa de dor e consumo de opióides no pós-operatório. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que o bloqueio do plexo braquial pela via posterior é uma técnica que promove analgesia eficaz para intervenções cirúrgicas no ombro. Utilizando-se 20mL de ropivacaína, as três diferentes concentrações estudadas promovem analgesia similar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Arthroscopic shoulder surgeries are associated with severe postoperative pain. Among the analgesic techniques available, brachial plexus block has the best results. The objective of this study was to determine which concentration of local analgesic used in the posterior brachial plexus block provides longer postoperative analgesia. METHODS: Ninety patients undergoing posterior brachial plexus block were randomly divided into three groups of 30 patients each. Group I: 20 mL of 0.5 percent ropivacaine; Group 2: 20 mL of 0.75 percent ropivacaine; and Group 3: 20 mL of 1 percent ropivacaine. The blockade was evaluated by assessing the thermal sensitivity using a cotton pad with alcohol and postoperative pain was evaluated according to a Verbal Numeric Scale (VNS) in the first 48 hours. RESULTS: Postoperative analgesia was similar in all three groups according to the parameters evaluated: mean VNS, time until the first complaint of pain, and postoperative opioid consumption. CONCLUSIONS: This study demonstrated that posterior brachial plexus block provides effective analgesia for shoulder surgeries. Twenty milliliters of ropivacaine in the different concentrations used in this study promoted similar analgesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las intervenciones quirúrgicas por vía artroscópica en el hombro se relacionan con el dolor postoperatorio de gran intensidad. Entre las técnicas de analgesia, el bloqueo del plexo braquial es la que ofrece los mejores resultados. El objetivo de este estudio fue determinar cuál concentración de anestésico local en el bloqueo de plexo braquial por la vía posterior, propicia analgesia postoperatoria más prolongada para esas operaciones. MÉTODO: Noventa pacientes sometidos al bloqueo del plexo braquial por la vía posterior se dividieron aleatoriamente en tres grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaina a 0,5 por ciento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaina a 0,75 por ciento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaina a 1 por ciento. El bloqueo se evaluó a través de la investigación de sensibilidad térmica utilizando algodón con alcohol y el dolor postoperatorio se evaluó según una escala numérico verbal (ENV) en las primeras 48 horas. RESULTADOS: En los tres grupos la analgesia postoperatoria fue similar según los parámetros evaluados; ENV de dolor medio, tiempo hasta el primer quejido de dolor y consumo de opioides en el postoperatorio. CONCLUSIONES: Este estudio mostró que el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior es una técnica que promueve una analgesia eficaz para intervenciones quirúrgicas en el hombro. Utilizando 20 mL de ropivacaina, las tres diferentes concentraciones estudiadas promueven analgesia similar.


Subject(s)
Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Brachial Plexus , Pain, Postoperative/therapy , Arthroplasty , Shoulder
6.
Rev. bras. anestesiol ; 57(5): 500-513, set.-out. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-461658

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As intervenções cirúrgicas por via artroscópica no ombro estão relacionadas com a dor pós-operatória de grande intensidade. Dentre as técnicas de analgesia, o bloqueio do plexo braquial é a que oferece os melhores resultados. O objetivo deste estudo foi determinar qual volume de anestésico local no bloqueio de plexo braquial pela via posterior propicia analgesia pós-operatória para essas operações de maneira mais eficiente. MÉTODO: Noventa pacientes submetidos a bloqueio do plexo braquial pela via posterior foram divididos aleatoriamente em três grupos de 30. Grupo 1 - volume de 20 mL; Grupo 2 - volume de 30 mL; e Grupo 3 - volume de 40 mL. Em todos os grupos, o anestésico usado foi a ropivacaína a 0,375 por cento. O bloqueio foi avaliado por meio da pesquisa de sensibilidade térmica utilizando-se algodão embebido em álcool e a dor pós-operatória foi avaliada seguindo-se uma escala numérica verbal (ENV) nas primeiras 24 horas. RESULTADOS: Nos três grupos a analgesia pós-operatória foi similar segundo os parâmetros avaliados; ENV de dor média, tempo até a primeira queixa de dor e consumo de opióides no pós-operatório. No grupo de 20 mL houve um maior consumo de analgésicos não-opióides após a 12ª hora de pós-operatório. Nos grupos de 30 e 40 mL a extensão do bloqueio foi muito maior. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que o bloqueio do plexo braquial pela via posterior é uma técnica que promove analgesia eficaz para intervenções cirúrgicas no ombro. Os três diferentes volumes estudados promoveram analgesia similar. A maior extensão do bloqueio com volumes maiores não se traduziu em melhor analgesia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Arthroscopic surgeries of the shoulder are accompanied by severe postoperative pain. Among the analgesic techniques, brachial plexus block offers the best results. The objective of this study was to determine which volume of local anesthetic in the posterior brachial plexus block offers more adequate analgesia for those procedures. METHODS: Ninety patients undergoing posterior brachial plexus block were randomly divided in three groups of 30 patients: Group 1 - volume of 20 mL; Groups 2 - volume of 30 mL; Group 3 - volume of 40 mL. In all groups 0.375 percent ropivacaine was the anesthetic used. The blockade was evaluated by testing thermal sensitivity using a cotton ball embedded in alcohol, while postoperative pain was evaluated according to a verbal numeric scale (VNS) in the first 24 hours. RESULTS: Postoperative analgesia was similar in all three groups according to the parameters evaluated: VNS of moderate pain, length of time until the first complaint of pain, and consumption of opioids. Consumption of non-opioid analgesics was greater in the 20 mL group after the 12th postoperative hour. In the 30 and 40 mL groups, the extension of the blockade was significantly greater. CONCLUSIONS: This study demonstrated that posterior brachial block promotes effective analgesia for surgeries of the shoulder. The three different volumes studied promoted similar analgesia. The greater extension of the blockade with larger doses did not translate into better analgesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las intervenciones quirúrgicas por vía artroscópica en hombro están relacionadas al dolor postoperatorio de gran intensidad. Entre las técnicas de analgesia, el bloqueo del plexo braquial es el que ofrece los mejores resultados. El objetivo de este estudio fue determinar cuál volumen de anestésico local en el bloqueo de plexo braquial por la vía posterior propicia analgesia postoperatoria para esas operaciones de manera más eficiente. MÉTODO: Noventa pacientes sometidos al bloqueo del plexo braquial por vía posterior fueron divididos aleatoriamente en tres grupos de 30. Grupo 1 - volumen de 20 mL; Grupo 2 - volumen de 30 mL; Grupo 3 - volumen de 40 mL. En todos los grupos, el anestésico usado fue la ropivacaína a 0,375 por ciento. El bloqueo se evaluó a través de la investigación de sensibilidad térmica utilizando algodón con alcohol y el dolor postoperatorio se evaluó secundando una escala numérica verbal (ENV) en las primeras 24 horas. RESULTADOS: En los tres grupos la analgesia postoperatoria fue similar según los parámetros evaluados; ENV de dolor promedio,tiempo hasta el primer quejido de dolor y consumo de opioides en el postoperatorio. En el grupo de 20 mL hubo un mayor consumo de analgésicos no opioides después de la 12ª hora de postoperatorio. En los grupos de 30 y 40 mL la extensión del bloqueo fue significativamente mayor. CONCLUSIONES: Este estudio mostró que el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior es una técnica que promueve analgesia eficaz para intervenciones quirúrgicas en el hombro. Los tres diferentes volúmenes estudiados promovieron analgesia similar. La mayor extensión del bloqueo con volúmenes mayores no se tradujo en una mejor analgesia.


Subject(s)
Humans , Arthroplasty , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Anesthetics, Local/standards , Pain, Postoperative/drug therapy , Shoulder/surgery , Brachial Plexus
7.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 649-653, nov.-dez. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447139

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença de Steinert é a forma de distrofia muscular mais comum no adulto. Devido ao seu caráter multissistêmico o manuseio perioperatório é um desafio ao anestesiologista. O objetivo deste relato foi apresentar um caso de hemorroidectomia em paciente portador de distrofia muscular e discutir as várias implicações anestésicas envolvidas. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 58 anos, portador de doença de Steinert, submetido a hemorroidectomia. A conduta anestésica foi raquianestesia com bupivacaína hiperbárica (punção L3-L4,com bupivacaína a 0,5 por cento [5 mg] em sela) associada à sedação com propofol (alvo de 1 'g.mL-1 em bomba de infusão alvo controlada). A analgesia pós-operatória foi realizada com dipirona (1,5 g) e infiltração local de ropivacaína a 0,5 por cento (150 mg). O paciente desenvolveu, no intra-operatório, crise miotônica (10 minutos após ser colocado em posição de litotomia) que foi controlada com sedação (aumento da concentração-alvo para 1,5 'g.mL-1 e bolus de 40 mg). Permaneceu estável e teve alta hospitalar no dia seguinte. CONCLUSÕES: O conhecimento da doença e o planejamento anestésico são de fundamental importância no manuseio de pacientes portadores de doença de Steinert.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Steinert disease is the most common muscular dystrophy of the adult. Due to its multisystem characteristic, the perioperative management of these patients is a challenge to the anesthesiologist. The aim of this report was to present a case of hemorrhoidectomy in a patient with muscular dystrophy and to discuss the several anesthetic implications involved. CASE REPORT: A man patient, 58 years old, with Steinert disease, who underwent hemorrhoidectomy. Subaracnoid block with hyperbaric bupivacaine (saddle block with puncture at L3-L4 with 0.5 percent bupivacaine [5 mg]) associated with sedation with propofol (1 'g.mL-1 target using a target-controlled infusion pump). Dypirone (1.5 g) and local infiltration with 0.5 percent ropivacaine (150 mg) were used for the postoperative analgesia. Intraoperatively, the patient developed myotonic crisis (10 minutes after being placed on the litothomy position) that was controlled by sedation (the target concentration was increased to 1.5 'g.mL-1 and given a bolus of 40 mg). The patient remained stable and was discharged the following day. CONCLUSIONS: The knowledge about the disease and the proper anesthetic planning are extremely important when managing patients with Steinert disease.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La enfermedad de Steinert es la forma de distrofía muscular más común en el adulto. Debido a su carácter multisistémico el manoseo perioperatorio es un reto para el anestesiólogo. El objetivo de este relato fue el de presentar un caso de hemorroidectomía en paciente portador de distrofía muscular y discutir las varias implicaciones anestésicas que involucra. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 58 años, portador de enfermedad de Steinert, sometido la hemorroidectomía. La conducta anestésica fue raquianestesia con bupivacaína hiperbara (punción L3-L4,con bupivacaína a 0,5 por ciento (5 mg) en silla de montar, asociada a la sedación con propofol (blanco de 1 ìg.mL-1 en bomba de infusión blanco controlada). La analgesia postoperatoria fue realizada con dipirona (1,5 g) e infiltración local de ropivacaína a 0,5 por ciento (150 mg). El paciente desarrolló, en el intraoperatorio, crisis miotónica (10 minutos después ser colocado en posición de litotomía), que fue controlada con sedación (aumento de la concentración blanco para 1,5 ìg.mL-1 y bolus de 40 mg). Permaneció estable y tuvo alta hospitalaria al día siguiente. CONCLUSIONES: El conocimiento de la enfermedad y la planificación anestésica son de fundamental importancia en el manoseo de pacientes portadores de la enfermedad de Steinert.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine , Myotonic Dystrophy , Preoperative Care
8.
Rev. bras. anestesiol ; 56(5): 461-469, set.-out. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-448292

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio de plexo braquial pela via interescalênica descrita por Winnie é uma das técnicas mais eficazes para promover analgesia pós-operatória de intervenções cirúrgicas no ombro. Uma de suas conseqüências é a paralisia diafragmática. Esta paralisia pode levar, em pacientes com algum grau de disfunção pulmonar prévia, à insuficiência respiratória. A abordagem do plexo braquial por via posterior tem conquistado espaço. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de paralisia diafragmática, após o bloqueio de plexo braquial interescalênico pela via posterior com o uso de ropivacaína a 0,2 por cento. MÉTODO: Vinte e dois pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial interescalênico pela via posterior com ropivacaína a 0,2 por cento, foram avaliados no pós-operatório com o objetivo de identificar sinais radiológicos de elevação da cúpula diafragmática sugestivos de paralisia hemidiafragmática. Em 20 pacientes utilizou-se 40 mL de ropivacaína a 0,2 por cento, nestes foi realizada radiografia de tórax em inspiração. Em dois foram utilizados 20 mL de ropivacaína a 0,2 por cento, com subseqüente avaliação fluoroscópica. RESULTADOS: Não houve complicações relacionadas à realização do bloqueio. Em todos os pacientes, o bloqueio foi efetivo e proporcionou boa analgesia pós-operatória. Foi observada elevação da cúpula diafragmática compatível com paralisia hemidiafragmática em todos os casos estudados. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo observou-se que o bloqueio do plexo braquial pela via posterior é uma técnica que está associada à alta prevalência de paralisia diafragmática, mesmo utilizando-se baixas concentrações de anestésico local.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Brachial plexus blockade by the interscalene approach, described by Winnie, is one of the most effective techniques in promoting postoperative analgesia in surgeries of the shoulder. Diaphragmatic paralysis is one of the consequences of this technique. This paralysis can cause respiratory failure in patients with prior lung dysfunction. Brachial plexus blockade by the posterior approach has become increasingly more popular. The objective of this study was to determine the prevalence of diaphragmatic paralysis after interscalene brachial plexus blockade by the posterior approach with 0.2 percent ropivacaine. METHODS: Twenty-two patients who underwent interscalene brachial plexus blockade by the posterior approach with 0.2 percent ropivacaine were evaluated in the postoperative period to identify radiological signs of elevation of the hemidiaphragm that could suggest hemidiaphragmatic paralysis. Forty mL of 0.2 percent ropivacaine were used in 20 patients; inspiratory chest X-rays were done in these patients. Twenty mL of 0.2 percent ropivacaine were used in two patients, with posterior fluoroscopic evaluation. RESULTS: There were no complications related to the procedure. The anesthesia was effective in every patient, providing good postoperative analgesia. Every patient in this study presented elevation of the diaphragm compatible with hemidiaphragmatic paralysis. CONCLUSIONS: We observed that brachial plexus blockade by the posterior approach is associated with a high prevalence of diaphragmatic paralysis, even with low concentrations of local anesthetics.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo de plexo braquial por vía interescalénica descrita por Winnie es una de las técnicas más eficaces para promover la analgesia postoperatoria de intervenciones quirúrgicas en el hombro. Una de sus consecuencias es la parálisis diafragmática. En pacientes con algún grado de disfunción pulmonar previa, esa parálisis puede conllevar a la insuficiencia respiratoria. El abordaje del plexo braquial por vía posterior ha conquistado espacio. El objetivo de este estudio fue el de determinar la prevalencia de parálisis diafragmática, después del bloqueo de plexo braquial interescalénico por vía posterior con el uso de ropivacaína a 0,2 por ciento. MÉTODO: Veinte y dos pacientes sometidos al bloqueo del plexo braquial interescalénico por vía posterior con ropivacaína a 0,2 por ciento fueron evaluados en el postoperatorio con el objetivo de identificar señales radiológicas de elevación de la cúpula diafragmática sugestivas de parálisis hemidiafragmática. En 20 pacientes se utilizó 40 mL de ropivacaína a 0,2 por ciento, en ellos fue realizada la radiografía de tórax en inspiración. En dos fueron utilizados 20 mL de ropivacaína a 0,2 por ciento, con la siguiente evaluación fluoroscópica. RESULTADOS: No hubo complicaciones relacionadas con la realización del bloqueo. En todos los pacientes, el bloqueo fue efectivo y proporcionó una buena analgesia postoperatoria. Se observó una elevación de la cúpula diafragmática compatible con la parálisis hemidiafragmática en todos los casos estudiados. CONCLUSIONES: En las condiciones de este estudio se pudo observar que el bloqueo del plexo braquial por vía posterior es una técnica que está asociada a la alta prevalencia de parálisis diafragmática, incluso cuando se utilizan bajas concentraciones de anestésico local.


Subject(s)
Humans , Exercise/physiology , Laboratories/standards , Quality Control , Sports Medicine/standards , Australia
10.
Rev. bras. anestesiol ; 56(2): 168-173, mar.-abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431061

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O nanismo acondroplásico ou acondroplasia é a forma mais comum de nanismo e ocorre na maioria dos casos por alteração genética espontânea. A anestesia desses pacientes apresenta várias particularidades. O objetivo do presente relato foi descrever um caso de paciente acondroplásico, com história prévia de intervenção cirúrgica da coluna para descompressão medular, submetido a hemorroidectomia através de bloqueio bilateral dos nervos pudendos. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 47 anos, acondroplásico, internado para realização de hemorroidectomia.Ao exame físico apresentava pescoço encurtado com extensão limitada da cabeça, Mallampati classe IV, distância tireomentoniana de 6 cm e abertura da boca de 3,5 cm. A coluna vertebral apresentava cifose torácica e lordose lombar acentuada, além de cicatriz cirúrgica na região lombar. Foi realizado bloqueio bilateral dos nervos pudendos com ropivacaína a 1 por cento, por via transperineal, com agulha isolada 0,8 mm x 100 mm 21G (Stimuplex A100 BBraun, Melsungen, Germany) conectada ao estimulador de nervos periféricos (Stimuplex-DIG, BBraun).O paciente foi posicionado em decúbito ventral e a cirurgia iniciada após 15 minutos da administração do anestésico. Durante todo o procedimento o paciente permaneceu consciente e não relatou dor ou desconforto. Até o momento da alta hospitalar (22h após a realização do bloqueio) o paciente não referiu dor, desconforto, náusea, vômito, bloqueio motor, retenção ou incontinência urinária. Após a alta, evoluiu bem, apresentando evacuação após 31 horas da cirurgia. CONCLUSÕES: O caso ilustrou o uso do bloqueio bilateral dos nervos pudendos, com auxílio do neuroestimulador como técnica anestésica isolada para hemorroidectomia.


Subject(s)
Male , Adult , Humans , Achondroplasia , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Hemorrhoids/surgery
11.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 52-56, jan.-fev. 2006.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-426144

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia e a cirurgia freqüentemente causam perturbações térmicas significativas. A hipotermia durante a anestesia é o distúrbio térmico peri-operatório mais comum. O presente relato evidenciou um mecanismo não usual de alteração do controle térmico corporal, neste caso, associado à utilização da morfina no espaço subaracnóideo. O objetivo deste relato foi descrever este efeito incomum. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 44 anos, estado físico ASA I, sem doenças prévias conhecidas, foi admitida para histerectomia abdominal por quadro de miomatose uterina. Foi realizada raquianestesia com 20 mg de bupivacaína hiperbárica e 100 æg de morfina. Durante o procedimento não apresentou qualquer intercorrência. Na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), 3h30 minutos após a realização do bloqueio, a paciente apresentou quadro de sudorese profusa do tronco levando, inclusive, ao descolamento de eletrodos e de fitas adesivas, leve sonolência e diminuição da temperatura timpânica para 35,2 °C. Nos 60 minutos subseqüentes manteve temperatura abaixo de 36 °C e com 90 minutos após o evento já apresentava temperatura de 36,2 °C e remissão completa dos sintomas. CONCLUSÕES: Além dos clássicos mecanismos de perda excessiva de calor durante o bloqueio do neuro-eixo, podem ocorrer perturbações diretas nos centros hipotalâmicos de controle da temperatura corporal, neste caso, associado ao uso de morfina por via subaracnóidea.


Subject(s)
Humans , Competency-Based Education/methods , Delivery of Health Care/organization & administration , Education, Medical, Continuing/methods , Computer Simulation , Models, Educational , Quality of Health Care/organization & administration
12.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 508-516, set.-out. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422169

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dispersão do anestésico local no bloqueio interescalênico foi bem estudada, porém no bloqueio pela via posterior são poucos os estudos. O objetivo deste estudo foi determinar a dispersão de diferentes volumes de anestésico local nesta técnica através de exame radiológico contrastado. MÉTODO: Dezesseis pacientes submetidos a bloqueio do plexo braquial pela via posterior, 15 foram divididos aleatoriamente em três grupos de cinco: Grupo 1: volume de 20 mL; Grupo 2: volume de 30 mL; Grupo 3: volume de 40 mL. Em um paciente, submetido a bloqueio contínuo do plexo braquial pela via posterior, a administração de um volume de 10 mL foi estudada. Em todos, o anestésico usado foi a ropivacaína a 0,375 por cento associada a solução radiopaca. Foram feitas radiografias da região cervical imediatamente após o bloqueio que foi avaliado através da pesquisa de sensibilidade térmica utilizando-se algodão embebido em álcool, 30 minutos após a sua realização e na sala de recuperação pós-anestésica. RESULTADOS: O comportamento radiológico e clínico do bloqueio de plexo braquial pela via posterior é muito semelhante aquele descrito com a técnica de Winnie (interescalênico). Invariavelmente há envolvimento do plexo cervical e das raízes mais altas (C5-C7) do plexo braquial. CONCLUSÕES: Este estudo mostra que a dispersão do anestésico local no bloqueio do plexo braquial pela via posterior se dá primariamente nas raízes responsáveis pela inervação do ombro.


Subject(s)
Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacokinetics , Nerve Block/methods , Contrast Media , Brachial Plexus , Shoulder/surgery
13.
Rev. bras. anestesiol ; 55(3): 350-353, maio-jun. 2005.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-416894

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença de moyamoya é uma vasculopatia cerebral progressiva rara, mais freqüentemente diagnosticada em populações asiáticas, mas que também vem sendo identificada no Brasil. Durante a sua vida, pacientes portadores desta doença podem ser submetidos aos mais variados tipos de procedimentos cirúrgicos. O anestesiologista deve entender a fisiopatologia da doença e instituir as medidas peri-operatórias mais adequadas, no intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 22 anos, com insuficiência renal crônica, portadora da doença de moyamoya, submetida à intervenção cirúrgica para instalação de fístula arteriovenosa. A anestesia foi induzida com fentanil, propofol e atracúrio e mantida com sevoflurano. Durante o procedimento, a paciente foi mantida em normocapnia e normotermia. A extubação foi realizada e a paciente transferida à sala de recuperação pós-anestésica sem complicações. CONCLUSÕES: Este artigo apresenta os cuidados anestésicos dispensados a uma paciente portadora da doença de moyamoya.


Subject(s)
Female , Adult , Humans , Anesthesia, Inhalation , Anesthesia, General/methods , Anesthetics, Inhalation/administration & dosage , Atracurium/administration & dosage , Blood Vessel Prosthesis Implantation , Moyamoya Disease/complications , Arteriovenous Fistula/surgery , Isoflurane/administration & dosage
14.
Rev. bras. anestesiol ; 54(1): 37-42, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese, Spanish | LILACS | ID: lil-355932

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Freqüentemente, crianças com refluxo gastroesofágico têm que ser submetidas a anestesia para estudos diagnósticos e/ou procedimentos cirúrgicos. Considera-se que o esvaziamento gástrico seja retardado na doença do refluxo gastroesofágico pediátrico. Portanto, a anestesia nesses pacientes tem aspectos peculiares, especialmente no que se refere ao risco de aspiração pulmonar. O objetivo deste estudo é comparar o volume gástrico residual de crianças com ou sem refluxo gastroesofágico e determinar se as crianças com refluxo têm, de fato, risco aumentado para a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico durante a anestesia. MÉTODO: Participaram do estudo 38 crianças, estado físico ASA I ou II, submetidas à endoscopia digestiva alta diagnóstica. As crianças foram divididas em dois grupos: grupo R, portadoras de refluxo gastroesofágico e grupo N, sem refluxo gastroesofágico com endoscopia digestiva alta normal. Durante o procedimento, todo o conteúdo gástrico foi aspirado e seu volume medido. RESULTADOS: Das 38 crianças estudadas, 18 (47 por cento) foram incluídas no grupo R e 20 (53 por cento) no grupo N. Não foram constatadas diferenças significativas entre os dois grupos no que se refere à idade, ao peso e tempo de jejum. Em todos os pacientes, o volume gástrico residual observado foi inferior a 0,4 ml.kg-1; e não houve diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, o volume gástrico residual não diferiu entre as crianças portadoras, ou não, de refluxo gastroesofágico. Portanto, as crianças com refluxo gastroesofágico não apresentaram risco aumentado de aspiração pulmonar, quando comparadas a crianças sem refluxo gastroesofágico, podendo-se dispensar sua profilaxia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Children with gastroesophageal reflux are often submitted to anesthesia for both diagnostic and therapeutic procedures. They are considered as having delayed gastric emptying and so anesthesia in this group is surrounded by special consideration, mostly with regard to pulmonary aspiration. This study aimed at comparing residual gastric volume of children with and without gastroesophageal reflux and at determining if children with gastroesophageal reflux are at risk for pulmonary aspiration during anesthesia. METHODS: Participated in this study 38 children, physical status ASA I and II undergoing upper digestive diagnostic endoscopy. Children were distributed in two groups, according to the presence (group R) or absence (group N) of gastroesophageal reflux. All gastric content was collected and measured during the procedure. RESULTS: There were 18 (47%) group R children and 20 (53%) group N children. Age, weight and fasting time were not significantly different between groups. In all patients, residual gastric volume was less then 0,4 ml.kg-1 and there were no significant differences between groups. CONCLUSIONS: Children with gastroesophageal reflux were not at increased risk for pulmonary aspiration, as compared to children without reflux. Therefore, its prophylaxis would not be necessary.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Frecuentemente, niños con reflujo gastroesofágico tienen que ser sometidos a anestesia para estudios diagnósticos y/o procedimientos quirúrgicos. Se considera que el vaciamiento gástrico sea retardado en la molestia del reflujo gastroesofágico pediátrico. Por tanto, la anestesia en esos pacientes tiene aspectos peculiares, especialmente en lo que se refiere al riesgo de aspiración pulmonar. El objetivo de este estudio es comparar el volumen gástrico residual de niños con o sin reflujo gastroesofágico y determinar si los niños con reflujo tienen, de hecho, riesgo aumentado para la aspiración pulmonar del contenido gástrico durante la anestesia. MÉTODO: Participaron del estudio 38 niños, estado físico ASA I o II, sometidos a endoscópia digestiva alta diagnóstica. Los niños fueron divididos en dos grupos: grupo R, portadores de reflujo gastroesofágico y grupo N, sin reflujo gastroesofágico con endoscópia digestiva alta normal. Durante el procedimiento, todo el contenido gástrico fue aspirado y su volumen medido. RESULTADOS: De los 38 niños estudiados, 18 (47%) fueron incluidos en el grupo R y 20 (53%) en el grupo N. No fueron constatadas diferencias significativas entre los dos grupos en lo que se refiere a la edad, al peso y tiempo de ayuno. En todos los pacientes, el volumen gástrico residual observado fue inferior a 0,4 ml.kg-1; y no hubo diferencias significativas entre los grupos. CONCLUSIONES: En las condiciones de este estudio, el volumen gástrico residual no divergió entre los niños portadores, o no, de reflujo gastroesofágico. Por tanto, los niños con reflujo gastroesofágico no presentaron riesgo aumentado de aspiración pulmonar, cuando comparados a los niños sin reflujo gastroesofágico, pudiendo dispensar su profilaxis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anesthesia , Respiratory Aspiration , Risk , Gastroesophageal Reflux/complications
15.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 640-645, set.-out. 2003.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-350907

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A consciência per-operatória é uma rara, mas grave, complicação da anestesia geral. O mau funcionamento do aparelho de anestesia é uma das diversas causas das complicações anestésicas, dentre elas a consciência per-operatória. O objetivo deste relato é mostrar um caso em que o uso do analisador de anestésicos inalatórios proporcionou o diagnóstico de uma falha no aparelho de anestesia que poderia ter causado consciência no per-operatório. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 38 anos, 55 kg, estado físico ASA I, portadora de carcinoma na mama direita, admitida para mastectomia radical e reconstrução mamária com retalho miocutâneo. Foi realizada punção peridural em T8-T9 com agulha 17G com introdução de cateter e administração de ropivacaína a 0,2 por cento. Seguiu-se indução de anestesia geral com início de vaporização de sevoflurano. Apesar dos outros parâmetros de monitorização não terem acusado achados de relevância, o analisador de anestésicos inalatórios não identificou a presença de sevoflurano, o que conduziu ao diagnóstico de um vazamento no vaporizador. CONCLUSÕES: A consciência per-operatória é uma complicação que, apesar de rara, é grave e deve ser prevenida. As falhas do equipamento de anestesia podem ser minimizadas por sua inspeção, com testes detalhados e rotineiros antes do seu uso. O analisador de anestésicos inalatórios é um monitor útil sempre que estes estejam sendo utilizados e um instrumento útil para detectar precocemente falhas no equipamento de anestesia, como exemplificado no caso relatado.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Although rare, intraoperative awareness is a severe general anesthesia complication. Anesthesia machine malfunction is one of several causes for anesthetic complications, among them intraoperative awareness. This report aimed at showing a case where the volatile anesthetic monitor has detected machine malfunction which could have led to intraoperative awareness. CASE REPORT: Female patient, 38 years old, 55 kg, physical status ASA I, with right breast cancer, admitted for radical mastectomy and immediate myocutaneous flap reconstruction. Epidural puncture was performed at T8-T9 with a 17-gauge Tuohy epidural needle followed by the introduction of 18-gauge epidural catheter and administration of 0.2% ropivacaine. General anesthesia was then induced, followed by sevoflurane vaporization. Although other monitoring parameters have not detected relevant findings, the inhalational anesthetic monitor has not identified the presence of sevoflurane, thus allowing the diagnostic of vaporizer leakage. CONCLUSIONS: Although rare, intraoperative awareness is a severe complication which should be prevented. Routine and thorough anesthesia equipment inspection before its use may minimize failures. The inhalational anesthetics monitor is useful whenever inhaled anesthetics are being used and may early detect anesthesia machine failures as in this case report.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La conciencia per-operatoria es una rara, y grave, complicación de la anestesia general. El mal funcionamiento del aparato de anestesia es una de las diversas causas de las complicaciones anestésicas, entre ellas está la conciencia per-operatoria. El objetivo de este relato es mostrar un caso en que el uso del Analizador de anestésicos inhalatorios proporcionó el diagnóstico de una falla en el aparato de anestesia que podría haber causado conciencia en el per-operatorio. RELATO DE CASO: Paciente del sexo femenino, 38 años, 55 kg, estado físico ASA I, portadora de carcinoma de la mama derecha, internada para mastectomia radical y reconstrucción mamaria con retazo miocutaneo. Fue realizada punción peridural en T8-T9 con aguja 17G con introducción de catéter y administración de ropivacaína a 0,2%. Se continuó con inducción de anestesia general con inicio de vaporización de sevoflurano. A pesar que los otros parámetros de monitorización no hallan encontrado ni acusado nada de relevancia, el analizador de anestésicos inhalatorios no identificó la presencia de sevoflurano, lo que condujo al diagnóstico de un vaciamiento en el vaporizador. CONCLUSIONES: La conciencia per-operatoria es una complicación que, a pesar de rara, es grave y debe ser prevenida. Las fallas del equipamiento de anestesia pueden ser minimizadas por su inspección, con tests detallados y de rutina antes de su uso. El analizador de anestésicos inhalatorios es un monitor útil siempre que éstos estén siendo utilizados, y también un instrumento útil para detectar precozmente fallas en el equipamiento de anestesia, como el ejemplo dado en el caso relatado.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Anesthesia, General/adverse effects , Anesthetics, Inhalation , Consciousness , Equipment Failure , Intraoperative Care , Surgical Equipment
16.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 237-247, mar.-abr. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351769

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Até recentemente, a insuficiência cardíaca foi vista como conseqüência primária da perda da capacidade contráctil do coraçäo. Nos últimos anos, após a constataçäo de que pacientes com sinais e sintomas clássicos de insuficiência cardíaca tinham funçäo sistólica ventricular preservada, grande importância à funçäo diastólica do ventrículo esquerdo vem sendo dada. O aumento da perspectiva de vida da populaçäo, a melhoria das técnicas cirúrgicas e anestésicas e a grande incidência dos seus fatores predisponentes fazem com que, cada vez mais, pacientes com disfunçäo ou insuficiência diastólica apresentem-se para procedimentos anestésicos. Este artigo tem como objetivo rever a definiçäo, causas, prevalência, diagnóstico, tratamento da disfunçäo diastólica, além da abordagem anestésica dos pacientes que a apresentam. CONTEUDO: Revisäo sobre a funçäo diastólica do ventrículo esquerdo e implicaçöes da disfunçäo diastólica para o anestesiologista. CONCLUSÖES: Näo há benefício comprovado de uma técnica anestésica sobre outra. Os principais objetivos anestésicos visam à manutençäo da volemia e do ritmo sinusal, além de evitar taquicardia, hipertensäo arterial e isquemia miocárdica. As drogas mais freqüentemente usadas com esses objetivos säo os beta-bloqueadores


Subject(s)
Humans , Risk Factors , Heart Failure, Diastolic/physiopathology , Heart Failure, Diastolic/etiology , Hemodynamics/drug effects , Anesthetics/adverse effects
17.
Rev. bras. anestesiol ; 52(6): 712-718, nov.-dez. 2002.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330703

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - A cefaléia pós-punção de duramáter é uma complicação bem conhecida das anestesias subaracnóideas e peridurais, sendo o tampão sangüíneo considerado o tratamento mais eficaz, até o momento. Este é um procedimento invasivo e sujeito a complicações graves. Seu uso em certos pacientes, como portadores de HIV ou leucemias, é motivo de debate. Várias alternativas têm sido relatadas. O objetivo deste artigo é apresentar um caso do uso do tampão peridural com dextran 40 na profilaxia da cefaléia pós-punção de duramáter em paciente portador do vírus da imunodeficiência humana (HIV), com história de cefaléia em anestesia subaracnóidea anterior. Relato de caso - Paciente masculino, 31 anos, 70 kg, estado físico ASA II, portador de HIV, para tratamento de condilomatose anal recidivada, com relato de cefaléia intensa e limitante durante duas semanas após anestesia subaracnóidea (agulha Quincke 25 G). Durante tentativa de anestesia peridural com agulha de Tuohy 18G em L3ðL4, houve perfuração acidental da duramáter. Foram injetados, por duas vezes, 20 ml de dextran 40 a 10 por cento por cateter peridural; a primeira, 150 minutos após a administração dos anestésicos e a segunda na manhã seguinte à cirurgia. O paciente evoluiu assintomático e recebeu alta no dia seguinte à sua internação. Conclusões - O uso do tampão com soluções colóides como o dextran 40 não está bem estabelecido, porém existem alguns relatos do seu uso com sucesso e entendemos que seu potencial deva ser melhor explorado


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anesthesia, Spinal , Headache/etiology , Headache/therapy , Dextrans , Dura Mater/injuries , HIV Infections , Spinal Puncture
18.
Rev. méd. Minas Gerais ; 11(4): 208-213, out.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588777

ABSTRACT

Os níveis de pressão arterial (PA) considerados seguros para realização de cirurgia eletiva são de 180/110 mmHg. Acima destes níveis os procedimentos eletivos devem ser suspensos. Os benefícios completos do controle da PA se dão em três a quatro semanas. A identificação da causa e das lesões em órgãos-alvo é extremamente importante, e os exames complementares básicos para obter este objetivo são: urina, rotina e creatininemia, potassemia, glicemia, colesterol total, eletrocardiograma e eritrograma. As medicações anti-hipertensivas devem ser mantidas até a cirurgia, com exceção dos inibidores da enzima conversora da angiotensina e dos antagonistas da angiotensina II.


Hypertension is defined as systolic blood pressure of 140 mmHg or greater, diastolic blood pressure of 90 mmHg or greater, or taking antihypertensive medication. Blood pressure of 180/110 mmHg or less are considered safe for elective surgical procedures. If the blood pressure exceeds 180/110 mmHg, elective surgery should be delayed. The complete benefits of blood pressure control take as long as 3 to 4 weeks. Identification of the underlying cause and end-organ damage is extremely important. The routine laboratory tests include urinalysis, red blood cell count, blood chemistry (creatinine, potassium, glucose, and total cholesterol) and electrocardiogram. The antihypertensive therapy should continue up to the day of surgery. Exceptions are angiotensin converting enzyme inhibitors and angiotensina II receptor antagonists.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Preoperative Care , Hypertension/drug therapy , Clinical Laboratory Techniques , Hypertension/classification
19.
Rev. méd. Minas Gerais ; 4(2): 102-4, abr.-jun. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-139453

ABSTRACT

Trata-se de estudo retrospectivo em crianças e adolescentes vítimas de queimaduras, internados no Hospital Joäo XXIII, Belo Horizonte, 1987 a 1990. A amostra consiste de 301 pacientes queimados, sendo 60 por cento do sexo masculino e 40 por cento do sexo feminino. Dentre os agentes físicos, a escaldadura foi o mais frequente em crianças. No entanto, em pacientes acima dessa idade prevaleceu queimadura por chama. As maiores taxas de mortalidade foram observadas nas faixas etárias abaixo de dois anos e acima de 15 anos. Associaçäo de infecçäo sistemica em pacientes queimados aumentou em 11,25 vezes o risco de óbito (p=0,01).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Burns , Adolescent , Child , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL